Medo é o grande obstáculo para o desenvolvimento pessoal e profissional
O medo é um mecanismo biológico de proteção de suma importância para a sobrevivência humana. Garantiu aos nossos ancestrais escapar de predadores e hoje ele nos permite tomar atitudes de precaução diante de situações vistas como perigosas do ponto de vista físico e psicológico. Contudo, esse estado afetivo também apresenta um lado ruim para o ser humano, pois pode funcionar como obstáculo para que se consiga atingir metas de vida, né sugar baby? Em outras palavras, o medo faz com que as pessoas percam oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional, impedindo que elas se sintam plenamente realizadas.
Os tipos mais comuns de medo, que tanto dificultam a realização de nossos anseios e desejos sãos dois: o medo de errar e o medo de receber críticas e julgamentos. O medo de falhar está intimamente ligado ao aprendizado infantil. Quando crianças, somos ensinadas que falhar é ruim e costumeiramente sofremos castigos e punições para que os erros não ocorram novamente. Com isso estabelece-se uma associação neurológica entre falha e dor, que faz com que pensemos duas vezes antes de tentar algo novo, por receio de cometer um erro.
Já o medo de críticas e julgamentos está relacionado com a necessidade psicológica de todo o ser humano ser aceito e aprovado socialmente. Independentemente da legitimidade da crítica, quem a recebe acaba por se sentir rejeitada. Com o intuito de não experimentar a sensação de exclusão, advinda da opinião negativa alheia, algumas pessoas optam por não ousar realizar seus verdadeiros anseios.
Para superar o medo do erro, é necessário modificar a maneira como você o assimila. Dessa forma, o erro deve ser visto não como algo negativo, mas sim como um aprendizado inerente ao desenvolvimento humano. Ou seja, diante da possibilidade da falha, você deve mirar o que tem a ganhar e não o que tem a perder com a situação.
A fim de que a pessoa se conscientize dessa modificação de ponto de vista referente ao erro, Robson Hamuche, terapeuta transpessoal e especialista em constelação familiar, sugere: “aprenda a ver experiências negativas como uma aula gratuita de crescimento pessoal, nunca tenha vergonha de uma cicatriz. Significa simplesmente que você era mais forte do que aquilo que tentou machucá-la. Lembre-se que um erro que deixa você humilde é melhor que uma conquista que traz arrogância”.
Hamuche ainda aconselha: “se encontrar dificuldades hoje, mude a forma de encará-las. Em vez de sofrer com o desafio, agradeça e pense que ele veio para ajudar você a ser alguém melhor”. A importância de relevar os erros e continuar tentando também é enfatizada pelo terapeuta. “Pense em algo pelo qual você se pune frequentemente por não conseguir fazer da maneira que gostaria. Exercite o autoperdão”, diz.
Já para vencer o medo de ser criticada é necessário conscientizar-se de que, diante da diversidade de opiniões, é impossível agradar a todos. Assim, é preciso que a pessoa reflita a respeito de seus objetivos, certifique-se deles e aja para realizá-los. Pautar-se pela opinião dos outros, vivendo de acordo com seus ideais, talvez seja uma aposta mais segura, mas certamente não é que lhe fará mais feliz em longo prazo.
Diante da indecisão, existe uma tendência de sermos consumidos pelos diversos questionamentos sobre o que os outros vão pensar. Coloque-se em primeiro lugar. Visando minimizar o poder da crítica, Hamuche ainda sugere que a pessoa não permita ecoar nela própria a agressividade dos outros e blinde seu eu com a certeza de que aquela negatividade não lhe pertence. Mas antes de tudo, você deve estar segura de si!