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A quarentena trouxe a chance de repensar velhos hábitos

O isolamento social ditou uma nova forma de consumo, como demonstra um estudo recente realizado pela Criteo. Comprar mercadorias online, pedir comidas por serviços de delivery e realizar compras através de aplicativos para smartphones estão entre os principais comportamentos adotados por brasileiros durante a pandemia. De acordo com dados da análise, 67% dos consumidores descobriu, ao menos, uma nova forma de compra que pretende manter para o “novo normal”, fase pós isolamento social. E para você, sugar baby, o que mudou?

    • Os dados mostram que o impacto do coronavírus no fechamento de negócios “não essenciais” afetou diretamente as compras online e gerou o desenvolvimento de novos hábitos. Além disso, com mais tempo em casa, 53% dos brasileiros passaram a cozinhar mais e pretendem transformar isso em um costume.
    • O isolamento social forçado também foi visto por 65% dos entrevistados como uma oportunidade para repensar antigos hábitos. Sem os deslocamentos básicos do dia-a-dia, a necessidade por praticar exercícios cresceu – assim como a compra de aparelhos de ginástica e download de aplicativos de treinos. Para quem descobriu essa prática, 50% pretende mantê-la com o fim da pandemia.
    • O home office também ganhou seu espaço. Com os escritórios fechados, enfrentamos uma situação nova: trabalhar de casa. Apesar de estar em um ambiente mais sujeito às distrações, funcionários e empresas notaram mais pontos positivos do que negativos, e 46% dos que adotaram essa prática pretendem mantê-la.
    • Mesmo com a abertura gradativa de shoppings, uma grande parcela dos consumidores vai demorar para frequentar lojas físicas. Cerca de 4 entre 10 brasileiros está pronto para voltar aos shoppings daqui a 2 meses. Um parcela ainda maior, 27%, diz que vai demorar de 3 a 5 meses para entrar em lojas físicas; 18% acredita que o processo vai levar de 6 a 9 meses; enquanto 16% afirma que só voltará aos estabelecimentos depois de passados mais de 9 meses. Dos respondentes, apenas 15% estariam dispostos a voltar a frequentar shoppings imediatamente, o que fortalece ainda mais o comércio online no Brasil.
    • Em relação às viagens, apesar de 68% dos brasileiros estarem ansiosos para viajar de novo, 38% dizem que vão demorar mais de 9 meses para entrar em um avião, enquanto 24% afirma que esse processo deve demorar de 6 a 9 meses. A preferência, por enquanto, fica por viagens curtas, de um dia ou um final de semana.
    • Passamos por datas comemorativas durante a pandemia, como Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados. Apesar de muitos não poderem estar juntos fisicamente, isso não impediu os casais de se presentearem. De acordo com os dados fornecidos pela Criteo, 65% dos brasileiros continuarão presenteando normalmente. Presentear com flores foi uma das principais apostas dos brasileiros, com um crescimento de 111% da categoria. Já a venda de artigos esportivos aumentou 41%, nove dias antes da data comemorativa, e também foi uma opção de presente considerada entre os casais.
    • A variação de peso também alterou tanto o consumo online, como vai alterar o consumo em lojas físicas, com uma gradual abertura dos shoppings. Segundo os dados apresentados na pesquisa, mais da metade dos brasileiros ganhou, em média, mais de 3 kg durante o confinamento. Os Millennials são os que lideram essa lista. Mesmo que em uma proporção menor, também existe uma parcela dos que diminuíram de peso, sendo a Geração Z a que mais tem representantes dessa fatia (22%). As mudanças corporais que ocorreram com o período de isolamento e a mudança de rotinas levam os consumidores a sentirem maior necessidade de renovar o guarda-roupa e comprar peças mais confortáveis.

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